Olympia comemora sua longa estrada de sucesso de público e de crítica!
O espetáculo é um solo de Ângela Mourão, com direção de Marcelo Bones e texto de Guiomar de Grammont. Estreou em junho de 2001, em Belo Horizonte, com grande sucesso tanto de público quanto de crítica, que garante ao espetáculo uma trajetória muito significativa, tanto em temporadas, quanto em festivais e outros eventos culturais.
Olympia se baseia na história da andarilha mais famosa do Brasil, que nas ruas de Ouro Preto, encantava turistas, artistas e moradores da cidade contando à sua maneira, divertida e engraçada, histórias do Brasil, de Minas e de Ouro Preto. Conheceu muita gente importante e tinha amigos famosos tais como Vinícius de Morais, Rita Lee e Juscelino Kubitschek. Se dizia noiva de Dom Pedro II, amante de Chico Rei, amiga de Tiradentes.
Num primoroso trabalho corporal e vocal, a atriz Ângela Mourão utiliza diversas técnicas do teatro contemporâneo para transitar entre a personagem Olympia, a narradora da história, a máscara, que representa os delírios da sinhá, e a própria atriz, que se revela em cena.
Com este espetáculo o Grupo Teatro Andante aprofunda suas pesquisas em técnicas corporais, no trabalho com máscaras e na construção da dramaturgia, para falar de temas que dizem respeito a todos nós: “o drama de Olympia é o drama da existência, o drama de cada um de nós, o drama eterno de ser...”
O espetáculo passeia entre os limites do singelo, do profundo, mas também da graça e da leveza, “como os passos de Olympia, às vezes agigantados pelas sombras do passado, às vezes reduzidos às barganhas do presente”.
Num trabalho de atuação apurado, com uma afinada direção, o espetáculo nos leva a passear por nossas memórias, por nossa história, conduzindo o público a participar de um jogo, permeado por grandes emoções, levando-o à alegria do encontro, objetivo último do teatro.
Tudo isso faz de Olympia um espetáculo ao mesmo tempo sofisticado na construção e popular na comunicação.
O que já foi dito sobre o espetáculo
“É com uma proposta inteligente que Olympia se impõe. Como um espetáculo sincero e convincente.”
Miguel Anunciação, Hoje em Dia, Belo Horizonte, 10/07/2001
“Olympia é uma peça delicada, proporciona um desenrolar instigante que revela de forma clara o potencial de Mourão como atriz e o fácil contato com a platéia.”
Humberto Slowik, Gazeta do Povo, Curitiba, 14/05/2002
“Momentos de pura poesia que dignificam o ofício teatral.”
Maurício Arruda Mendonça, Jornal de Londrina, 15/05/2002
Ficha Técnica
Atuação, concepção: Ângela Mourão
Direção: Marcelo Bones
Texto: Guiomar de Grammont
Dramaturgia: Ângela e Marcelo
Música Original: Chiquinho de Assis
Execução de cenografia e figurino: Wesley Simões
Criação e confecção de máscara: Márcia Torquato
Iluminação: Chico Pelúcio, Felipe Cosse, Juliano Coelho e equipe do Galpão Cine Horto
Coordenação Técnica: Felipe Cosse
“Sinhá Olympia, quem é você?
Sou amor, sou esperança;
Sou Mangueira até morrer!”
“Deu a louca no Barroco”,
Samba-enredo da Mangueira, em 1990.